terça-feira, 30 de junho de 2009

* O grilo Teleco *




O grilo Teleco

salta entre as flores do jardim

Logo pela manhã

faz ginástica , come capim


Que grilo mais esperto !

Pula de lá para cá

Não tem pouso certo

se embrenha nas folhagens sem fim


Contente e saltitante

o grilo conversa com o jasmim

vive uma incrível aventura

entre os tons de verde do jardim


Úrsula Avner


* poesia com registro de autoria

* imagem retirada do Google

domingo, 28 de junho de 2009

* Na terra do lume *



Na terra do lume

tudo era sol

tudo clarão


Brincava feliz o vagalume

peixe não conhecia anzol

ninguém vivia na solidão


O dia reinava soberano

passarinhos viviam cantando

flores andavam cochichando


A noite caiu em lamento

estrelas despencaram do céu

coruja piou em desalento


A lua sobre as nuvens deitou

não queria deixar o céu

vento a empurrou de lá


Lua cheia minguante ficou

vagava sozinha ao léu

andava chorosa de lá para cá



Úrsula Avner


* poesia com registo de autoria

* imagem retirada do Google

quinta-feira, 25 de junho de 2009

* Poema engraçado *



Olha que legal

a roupa dança no varal

Olha que engraçada

a peruca da empregada

Vê que interessante

a bunda do elefante

Olha que amor

o bigode do vovô

Vê que colorido

o desenho do amigo

Olha que primor

o campo aberto em flor

Úrsula Avner

*poema com registro de autoria

* desenho : Bianca Righi Aguiar

terça-feira, 23 de junho de 2009

* Anéis de ar *


Lindo é o golfinho

que baila no mar

nada á luz do dia

e á luz do luar


Seu sorriso amigável

atrai o ser humano

que encantado o observa

cruzar o oceano


Com ar inocente

o golfinho brinca contente

desenha nas águas móveis

curiosos anéis de ar

que agitados se dissolvem

diante do humano e perplexo olhar


Úrsula Avner


* imagem pesquisada no Google-desconheço a autoria

sábado, 20 de junho de 2009

* Mundo redondo *



Redondo o sol que cintila
no céu anil de verão
Redonda é a lua que brilha
cercada de estrelas na escuridão

Redonda é a moeda
que paga o sorvete e a pipoca
redondo é o grão de milho
que na panela espoca

Redondo o prato de comida
e o relógio antigo do vovô
Redonda é a cara de Aída
Redondo o miolo da flor

Redonda Terra a girar
redondos os óculos da professora
a bola redonda é feliz a rolar
na redonda praça encantadora

Úrsula Avner

*poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google

quinta-feira, 18 de junho de 2009

* Na praia *



Na areia da praia
menina constrói um castelo

Vento leva da mulher a saia
homem perde o chinelo

Sol quente
arde nas costas da criança
turistas começam a comilança
milho, queijo coalho, espeto de camarão
refrigerante, churrasco e empadão

Pessoas nadam no mar
ondas encrespadas
cobrem a praia de sal

Bebê se põe a chorar
pessoas tranquilas e agitadas
jovem bronzeada se acha a tal

Menino empina o papagaio
adolescente surfa nas ondas
música alta, sonhos no balaio

Óculos de sol cobrem o olhar

brilho nos lábios da mulher
canga na areia, água gelada e picolé

Gente sorrindo
gente conversando
gente nadando
gente cochilando

É tanta gente na praia...

Gente aqui e ali
se encontrando

Úrsula Avner

* poema com registro de autoria

sexta-feira, 12 de junho de 2009

* O Lago *

Brilha o sol
no grande lago

No grande lago
brilha o sol

No lago grande
moram peixes salientes
revolvem águas correntes

No grande lago
brilha o sol

Brilham os olhos do menino
quando vê o peixe no anzol


Úrsula Avner


* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google

terça-feira, 9 de junho de 2009

* Estrela Pequenina *



Uma estrela pequenina
cujo brilho parte de outra dimensão
e se estende até a retina
caiu sobre os meus ombros num imenso clarão
Suave peso estrelar que cobre o corpo de purpurina

A pequenina estrela, tímida menina

abraçou-me cheia de pudores
Fiquei prateada, dourada, bonina
Refleti a luz de todas as cores


Úrsula Avner

* poesia com registro de autoria
* imagem retirada de pesquisa feita no Google

sexta-feira, 5 de junho de 2009

* A menina e a sombrinha *

Na casa onde vivia
Rosita tinha uma sombrinha
sombrinha cor-de-rosa com bolinhas amarelas

Dia a dia
Rosita e sua sombrinha
se debruçavam sobre a borda da janela

Rosita olhava o céu azul anil
sem nuvens , de tonalidade bela
olhava o sol rutilante e viril
esperava a chuva cair, molhar a janela

Dia após dia
Rosita a chuva queria
a menina olhava a sombrinha
na borda da janela quietinha

" Por que não chove ? "
Rosita pensava
" Quero gotas caindo do céu "
Rosita falava

A menina cansou de esperar
a chuva não veio a janela molhar
Rosita esqueceu sua sombrinha
num canto qualquer da casa, sozinha


Úrsula Avner


* poesia com registro de autoria
* imagem retirada do Google

terça-feira, 2 de junho de 2009

* Casa de sapê * ( POETRIX)



Borboletas em voo majestoso

Na casa de sapê

sonha a menina

Úrsula Avner

* poetrix com registro de autoria

* imagem retirada do Google