quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz 2010 !


Desejo a todos os amigos (as) e visitantes do blog, sejam pequeninos ou grandinhos, um ano novo
repleto de realizações ! Bj a todos.

sábado, 26 de dezembro de 2009

tempo, tempo


as horas vagam
no túnel do tempo
tic-tac tac- tic
é o som do relógio

nas horas vagas
menino
joga peteca
menina
brinca de boneca
depois da diversão
snif snif ronc ronc
é o som do silêncio
no tom do diapasão


Úrsula Avner

* poema com registro de autoria

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

* Mensagem *

Queridos (as) visitantes,

Estou tendo alguns problemas técnicos para realizar

postagens no blog. Não tenho previsão de quando

conseguirei resolver o problema. Espero retornar em breve.

Um abraço afetuoso a todos e meus votos de felicidades nestes

dias de fim de ano e a cada dia do ano vindouro.


Úrsula Avner

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

* destino *

menino correu ligeiro
pés de vento
rolou no túnel do tempo

ontem era príncipe
hoje plebeu
amanhã será
médico professor ou poeta
contanto que não seja ateu
Meu pai do céu, isso não !

Será pai de outro menino
será cantor ou artista
quem sabe será
engenheiro ou pugilista ?
Hoje, brinca feliz e arteiro
amanhã, virá o sal do limoeiro


Úrsula Avner

* imagem do google sem informação de autoria



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

* A lua da menina





menina sonhou

que morava na lua

coberta de luz ficou

era alva a face sua


estrelas despencavam

nas mãos da menina

purpurinas brilhavam

azul, amarelo, bonina


cores mil se entrelaçavam

naquele sonho colorido

cores mil adornavam

seu delicado vestido



Úrsula Avner



* imagem disponível no google


sábado, 5 de dezembro de 2009

Na chácara do (xi) ch

choveu
na chácara do vovo
chuva fina molhou
o pé de rosa chá
céu chorou chorou

na horta nasceu
batata e chuchu

no xaxim da vovó
cresce alegre a samambaia
vento revolve no chão o pó
levanta da vovó a saia

o pé do pato é chato
tem cheiro de chulé
o chicote do peão é bravo
corta o lombo do cavalo


a cobra escondida no atalho
é esperta e tem chocalho
barulho na mata faz medo
assusta o cão Alfredo

na bonita chávena
o chá de rosas
esfria

sono chega
é hora da fantasia
cheiro de ventre maresia
mamãe depressa chama
é hora de ir para a cama

galinha chocadeira
correu para o puleiro
se ajeitou como pôde
dorme sem travesseiro

Úrsula Avner

* poema com registro de autoria

* imagem do google