sábado, 31 de outubro de 2009
* Carlota e Lolita *
Lá vai a minhoca Carlota
em busca de alimento
se contorce até ficar tonta
perfura a terra do jardim
somente pó encontra
sua prima Lolita
de barriga bem cheia
descansa sobre um graveto
de longe uma aranha sabida
tece sua teia
em traçado perfeito
- Olá Carlota !
- Olá Lolita !
- Como você engordou ! Carlota exclamou
- Estou bem alimentada - Lolita retrucou
- Onde está a terra do jardim ? Carlota indagou
- Está na minha barriga - Lolita bradou
- Você comeu a terra e quase nenhuma sobrou ?
Lolita envergonhada
nada mais falou
Carlota cavou
um túnel no resto de terra
e nele se embrenhou
Lolita deitada
de barriga cheia cochilou
a esperta aranha em sua teia
a minhoca gulosa capturou
Lolita de tanto comer achou
que fizera uma façanha
mas a pobre minhoca acabou
virando comida de aranha
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem do Google- sem informação de autoria
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
* Esperteza de aranha *
Aranha
escala a parede
arranha o teto
tece sua teia
É tiro certo
quando cai
em sua casa
um inseto
A aranha
engole o coitado
do bichinho azarado
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
escala a parede
arranha o teto
tece sua teia
É tiro certo
quando cai
em sua casa
um inseto
A aranha
engole o coitado
do bichinho azarado
Úrsula Avner
* imagem do Google- sem informação de autoria
sábado, 24 de outubro de 2009
* gira e roda / roda e gira
Imagem do blog patriciaeducadora.blogspot.com
Gira a roda
gira o mundo
os ponteiros do relógio
giram num segundo
Na barriga
do menino
a comida
revira
enrosca
faz barulho
lá no fundo
Rola a bola
gira a mola
roda a saia
da menina
repousa abelha
na corola
da flor
voa centelha
na ventarola
do vovô
redondo é o farol
ilumina o mar
como o sol
redonda é a lua
abraça o mar
e no espaço flutua
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
Gira a roda
gira o mundo
os ponteiros do relógio
giram num segundo
Na barriga
do menino
a comida
revira
enrosca
faz barulho
lá no fundo
Rola a bola
gira a mola
roda a saia
da menina
repousa abelha
na corola
da flor
voa centelha
na ventarola
do vovô
redondo é o farol
ilumina o mar
como o sol
redonda é a lua
abraça o mar
e no espaço flutua
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
* O sabiá e seu canto *
O sabiá
sabia
cantar
Gorjeava
com alegria
o sabiá
Quem ensinou
passarinho
a cantar ?
gorjeava
gorjeava
sem parar
De repente
passarinho
em queda
ver
ti
gi
no
sa
fez do céu
sua morada
engenhosa
gorjea com anjos
Úrsula Avner
Fonte da imagem : Google- sem informação de autoria
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poesia infantil
sábado, 10 de outubro de 2009
* A formiga e o sol *
A formiga sob o sol caminhava
uma folha verde carregava
em sua dura jornada bradava :
- estou cansada
- estou cansada
- estou cansada
O sol que no céu brilhava
e de tão velho bocejava
riu-se da formiga cansada
debochado então cantarolava :
-não seja apressada
-não seja apressada
-não seja apressada
Úrsula Avner
imagem do Google sem informação de autoria
* poema com registro de autoria
uma folha verde carregava
em sua dura jornada bradava :
- estou cansada
- estou cansada
- estou cansada
O sol que no céu brilhava
e de tão velho bocejava
riu-se da formiga cansada
debochado então cantarolava :
-não seja apressada
-não seja apressada
-não seja apressada
Úrsula Avner
imagem do Google sem informação de autoria
* poema com registro de autoria
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sol
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
* Curiosidade infantil *
De quem é a lua
solta no ar ?
Menina quer saber
não para de perguntar
De quem é o sol
que se estende no horizonte ?
Menino quer entender
não para de indagar
Menina perguntadeira
menino curioso
é assim que se aprende
com perguntas e esforço
ao longo da vida inteira
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
* Ao contrário *
menina vestiu
a roupa do avesso
mamãe bradou :
- voltemos ao começo
cachorro miou
gato latiu
cobra voou
aranha zuniu
peixe andou
vaca sorriu
cavalo falou
formiga dormiu
que esquisitice !
está tudo ao contrário
quanta maluquice !
coisas do imaginário
Úrsula Avner
* poema inspirado na obra de Carlos Drummond de Andrade-
" O avesso das coisas "
* a imagem postada tem função meramente ilustrativa; não pretende fazer propaganda do livro e nem da editora.
Obrigada por sua presença ! Um abraço com gotinhas de poesia !
a roupa do avesso
mamãe bradou :
- voltemos ao começo
cachorro miou
gato latiu
cobra voou
aranha zuniu
peixe andou
vaca sorriu
cavalo falou
formiga dormiu
que esquisitice !
está tudo ao contrário
quanta maluquice !
coisas do imaginário
Úrsula Avner
* poema inspirado na obra de Carlos Drummond de Andrade-
" O avesso das coisas "
* a imagem postada tem função meramente ilustrativa; não pretende fazer propaganda do livro e nem da editora.
Obrigada por sua presença ! Um abraço com gotinhas de poesia !
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